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SERÁ QUE HÁ TEMPO PRO TEMPO?

 

TÍTULO

SERÁ QUE HÁ TEMPO PRO TEMPO?

COMPOSITORES

LETRA

        JORGE RODRIGUES

MÚSICA

HENRIQUE RODRIGUES

RAINERI SPOHR

INTÉRPRETE

RAINERI SPOHR

RITMO

RASGUIDO DOBLE

CD/LP

11º CANTO DE LUZ

FESTIVAL

11º CANTO DE LUZ

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 



SERÁ QUE HÁ TEMPO PRO TEMPO?
(Jorge Rodrigues, Henrique Rodrigues, Raineri Spohr)

Essa pauta não escrita, mas provoca o pensar
Nesses trechos dessa vida, que não nos deixam calar
São fagulha das lembranças, que o tempo teima em guardar.

Do guri muito a vontade, jogando bola e bolita
Tropeando gado de osso, cumprindo a saga bem dita
De quem viveu a liberdade, na infância alegre e bonita.

Será que há tempo pro tempo, voltar um pouco ao passado?
Pra rebuscar nos momentos, paz e o amor renovado
Talvez trazendo alento, a esse povo marcado
Sofrendo pela injustiça, sem crime aprisionado

Como as coisa acontecem, diferente que se espera
Na insegurança das ruas, o medo é quem impera
As pessoas não se conhecem, vivendo a traz de quimera.

São rebanhos pressionados, como tropa na mangueira
Pelos bretes conduzidos, pro futuro da porteira
Na busca da incerteza, cunha nessas tronqueiras

A FORMAÇÃO DAS MANADAS

TÍTULO
FORMAÇÃO DAS MANADAS
COMPOSITORES
LETRA
HENRIQUE FERNANDES
MÚSICA
GABRIEL SELVAGE
INTÉRPRETE
GABRIEL SEVAGE
RODRIGO XAVIER
RITMO
RASGUIDO DOBLE
CD/LP
25º CARIJO DA CANÇÃO GAÚCHA
FESTIVAL
25º CARIJO DA CANÇÃO GAÚCHA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


A FORMAÇÃO DAS MANADAS
(Henrique Fernandes, Gabriel Selvage)

Martin Afonso de Souza
Como prevendo o futuro
Implantou o gado vacuno,
Num caminho esplandecente,

Donatário de São Vicente
Repontando para o pago
Com a marca Cuernos Largos
De origem transcendente

Sete vacas e um touro
Chegaram, no Paraguai
Na argentina e no Uruguai,
Expandindo a criação,

Tendo origem em Assunção
Numa América que nascia
Se formando baquerias
Com o gado chimarrão.

E no aboio de Gaete,
Bolhou-se a tropa n’agua
O basto se fez morada,
Num primitivo ritual.

Aonde homem e animal
Comungaram a mesma sina
De Santa Fé na Argentina,
Asta La Banda Oriental.

E no timbre das gargantas
Traziam estes bovinos
Um mugido genuíno
De sotaque castelhano,

Mescla espanhol-lusitano
Gene da raça franqueira
Destaperando as fronteiras
Viejas tropas de orelhanos.

E assim brotaram as estâncias
Nossa primeira querência.
E o telurismo na essência
Na formação das manadas,

Entre mansas e alçadas
Gado sem marca no couro
Valia mais do que ouro
Antecedendo as charqueadas.


NO ENCANTO DO CANTO

Título
NO ENCANTO DO CANTO
Compositores
LETRA
JAIME BRUM CARLOS
MÚSICA
LUIZ CARDOSO
Intérprete
JOCA MARTINS
Ritmo
RASGUIDO DOBLE
CD/LP
04º CANTO ALEGRETENSE DA CANÇÃO GAÚCHA
Festival
04º CANTO ALEGRETENSE DA CANÇÃO GAÚCHA
Declamador

Amadrinhador

Premiações


NO ENCANTO DO CANTO
(Jaime Brum Carlos, Luiz Cardoso)

Entre as plumagens que se mesclam na paisagem
No universo cultural que faz a história
Ouve-se o canto natural de aves nativas
E o contracanto de outras aves migratórias.

É um coral de vozes bugras imigrantes
Com seu cantar de ressonância além fronteiras
Seu canto é livre por ser próprio e ter raízes
O que as difere de outras aves rapineiras.

Aquelas cantam suas árias diferentes
A violentar as melodias naturais
São os caranchos rapinantes da cultura
Domesticados pelos falsos ideais.

Existem homens que aprisionam-se a esses cantos
De encantamento alienígena e traiçoeiro
Falsas calhandras desgarradas das origens
Aculturadas nos costumes estrangeiros.

O sabiá mesmo cantando em vários tons
Mantém a essência da estirpe em toda parte
Também o homem ao forjar seu canto novo
Não necessita deturpar a própria arte.

Virá o dia em que as aves crioulas
Com seus cantares e autênticos valores
Faram ecoar mais alto suas mensagens
Calando as vozes dos malevas predadores.