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Isto É Rio Grande


Isto É Rio Grande
(Léo Ribeiro de Souza, Pedro Neves)

Na velha calçada de folhas tombadas ao sopro do outono
Um homem do pampa reponta na estampa ponchadas de sono.
O baile foi bueno, alegre, sereno, rodeado de amigos,
Cruzando a neblina o cheiro da china carrega consigo.

Encilha o cavalo e o timbre do galo clareia o caminho,
Buscando sossego revoam morcegos pro antigo moinho.
Nesta geografia de pasto e poesia lá vai o charrua
Na guarda do pingo um cusco latindo pra um resto de lua.

A cena nativa faz parte da vida de um povo com brilho,
Raça que não morre porque o sangue corre nas veias dos filhos.
Rio Grande de outrora, Rio Grande de agora, Rio Grande de sempre,
Na sina campeira, na cor da bandeira, é o Rio Grande da gente.

Batendo na marca vai junto ao monarca a história distante
Reduções missioneiras, farrapos, fronteiras, heróis imigrantes.
Murmuram as esporas e os cantos de aurora acordam o paisano
E vê que a querência não muda a essência no passar dos anos.

Churrasco, rodeios, mateadas, floreios de gaita e violão,
Trabalho irmanado na luz do povoado e na paz do galpão.
Rio Grande é beleza, eu tenho certeza você me entendeu
E quem é da terra morre pela terra que tanto lhe deu.

Ama Mãe


Ama Mãe
(Geremias Dillenburg)

O melhor lugar do mundo
É um colo de mãe
Porque é lá que eu me sinto seguro
E lá não tenho medo do amanhã
Quantas noites em claro
Quantas noites em meu amparo

Mãe do céu, mãe da terra,
Mãe que hoje rezas por mim
Como é bom ser filho
Mãe do lar, mãe da dor
Mãe do meu amor sem fim
Eu quero estar contigo
Porque eu preciso de ti
Sempre do meu lado
Quero sempre sentir
O calor de ser amado

E eu sei que tu me amas
Ama mãe
Eu sei que tu me amas
Ama mãe
Eu sei que tu me amas
Ama mãe