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A La Pucha Tchê


A La Pucha Tchê
(Iedo Silva)

A La Pucha Tchê
Não se assustemo
Que no perigo
A bala vem
Nós se abaixemo

Se a bala vem por baixo
Eu salto por cima
Se a bala vem por cima
Me atiro por baixo
Se a bala vem no meio
Respingo pra qualquer lado
E saio dando pulo
Mais do que tatu faqueado

Se me apontar o revólver
Esse gaudério nem liga
Mas se puxar uma faca
Me dá um frio na barriga
Procuro me defender
Quando a coisa fica feia
Não corro sem ver do que é
Não tá morto quem peleia

Tratar bem não é ter medo
Dizia o velho ditado
Eu não nasci de susto
Portanto não sou assustado
Não entro numa briga
Querendo me divertir
Dou um boi pra não entrar
E uma tropa pra não sair

Respeito todo mundo
Gosto de ser respeitado
Me orgulho das amizades
Por onde tenho passado
Faço amor não faço guerra
Porque sou homem de bem
Tenho amor por essa terra
E o povo que quero bem

Canto Alegretense

Canto Alegretense
(Antonio Fagundes, Bagre Fagundes)

Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do seu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e violão

Prá quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no Rio Ibirapuitã

Ouve o canto Gaucheso e Brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduy

E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer

E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão

Ouve o canto Gaucheso e Brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduy