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PELEGUEANDO UMA VANERA

TÍTULO
PELEGUEANDO UMA VANERA
COMPOSITORES
LETRA
TELMO DE LIMA FREITAS
MÚSICA
JOSÉ ANTÔNIO HAHN
INTÉRPRETE
EDSON OTTO
RITMO
VANEIRA
CD/LP
03ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA
FESTIVAL
03ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES


PELEGUEANDO UMA VANERA
(Telmo de Lima Freitas, José Antonio Hahn)

Quando na campanha,
A gente pega uma cordeona,
Faz a noite temporona
Amadurecer no pé.

Nesta contradança
A gente passa a noite inteira,
Pelegueando uma vanera
Sob sum céu de santa fé.

Ninguém lembra que a noite
Há muito já se cambiou,
Pialando a última estrela
Que por descuido ficou.

Ao tranco lerdo das horas
Eu saio cantando a esmo
E o compasso da vanera
Vai falando pra mim mesmo.


Resto De Baile

Resto De Baile
(Telmo de Lima Freitas, José Antonio Hahn)

Dei de rédeas em busca,
De um baile campeiro,
Com luz de candeeiro
Morrendo o pavio.
Cheguei como chegam,
Sem dar “ó de casa”,
De primeira vasa
Dancei o bugio.

De par co’uma gaita
A viola chorava,
E eu perguntava
Por qual a razão
Que a moça morena
De flor no cabelo
Ficava co’os olhos
Pregados no chão.

Talvez busque na noite
De um baile campeiro
A luz que um candeeiro
Não pode lhe dar.
Quem fica cismando
Perdida nos sonhos
Quem sabe campeia
Também o seu par.

Dancei toda a noite
Levando comigo
Um resto de baile
No meu assobio,
Lembrando da moça
De flor no cabelo,
Pedindo ao gaiteiro
O mesmo bugio.