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RETORNO

 

 

TÍTULO

RETORNO

COMPOSITORES

LETRA

SÉRGIO ROBERTO VIEIRA

MÚSICA

WILSON PAIM

NEIMAR XAVIER

INTÉRPRETE

WILSON PAIM & GRUPO SINUELO

RITMO

CHAMAMÉ

CD/LP

5º SERRA CAMPO E CANTIGA

FESTIVAL

5º SERRA CAMPO E CANTIGA

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

MÚSICA MAIS POPULAR


RETORNO
(Sérgio Roberto Vieira, Wilson Paim, Neimar Xavier)

Subi a serra castigado pela sede
De reencontrar minhas raízes de além mar
Para adoçar o gosto amargo da distância
Matar a ânsia sufocante de voltar
Para adoçar o gosto amargo da distância
Matar a ânsia sufocante de voltar

Mirando o rio que me fascina desde a infância
Acariciado pela brisa da manhã
Passei a ponte ouvindo o ruído das cascatas
E farejando o cheiro suave de maçã

Mirando o rio que me fascina desde a infância
Acariciado pela brisa da manhã
Passei a ponte ouvindo o ruído das cascatas
E farejando o cheiro suave de maçã

De pêlo a pêlo sem dar tréguas à fadiga
Embriagado pelas gotas do orvalho
Estou chegando, bela princesa dos vales
Xucro oratório dos que vivem do trabalho
Estou chegando, bela princesa dos vales
Xucro oratório dos que vivem do trabalho

Eu que sou mescla de campeiro e semeador
Cruza de sangues italiano e pêlo-duro
Sai do pago a campear novos horizontes
Que me provaram estar aqui o meu futuro
Sai do pago a campear novos horizontes
Que me provaram estar aqui o meu futuro

Nona Maria, que vontade de chegar
De te abraçar, chorando de felicidade
O teu menino está de volta pra ficar
Trazendo a mala carregada de saudade

Nona Maria che volonta di rivare
Di ti abbracciare piangendo di felicitá
Il tuo bambino stá di ritorno per stare
Portando la mala caricata di rimpianto

Nona Maria che volonta di rivare
Di ti abbracciare piangendo di felicitá
Il tuo bambino stá di ritorno per stare
Portando la mala caricata di rimpianto





ESTOURO DE TROPA

 

TÍTULO

ESTOURO DE TROPA

COMPOSITORES

LETRA

ELTON SALDANHA

MÚSICA

LUIZ CLÁUDIO

INTÉRPRETE

GRUPO FOGO DE CHÃO

RITMO

CHAMAMÉ

CD/LP

TCHAU AMOR
A MARCA DO SUL VOL. 7
15 ANOS GRUPO FOGO DE CHÃO

FESTIVAL

 

MÚSICOS

 

PREMIAÇÃO

 


ESTOURO DE TROPA
(Elton Saldanha, Luiz Cláudio)

Nem desrondamos a tropa, paramos com a comitiva
Por causa da forte chuva lá no pouso dos biriva
A guasca só de corisco no breu na noite de fundo
Debuiava o céu de pedra, parecia o fim do mundo

Bateu o tição contra um raio, abriu um berreiro na tropa
O poncho velho encharcado, a água corre na copa
Desencilhei o bagual na soga do maneador
Repechando o temporal na ponta do corredor

Toca essa tropa, toca essa tropa
Vamos chegar sem faltar nenhum
Toca essa tropa, toca essa tropa
Essa lida não é pra qualquer um

Parceiro me passa um gol
Parceiro me passa um gol
Hoje de poncho moiado,
Amanhã poeira e sol

Num redemunho de pata, de vento trovão e frio
Na volta da madrugada a tropa se foi ao rio
Não se foi um leão baio, um guará, um graxaim
Era um estouro de guerra lavrando mato e capim

No aconchego do pelego eu sonhava com a china
Acordei debacho d’água, o pingo atirando as crina
Juntei terneiro no pulso junto ao loro do estribo
A tropa é meu ganha pão e o boi tem que chegar vivo



EM TI

 

TÍTULO

EM TI

COMPOSITORES

LETRA

DIEGO MULLER

MÚSICA

PIERO ERENO

INTÉRPRETE

JEAN KIRCHOFF

RITMO

CHAMAMÉ

CD/LP

11º CANTO DE LUZ

FESTIVAL

11º CANTO DE LUZ

MÚSICOS

EMERSON MARTINS – VOCAL E VIOLÃO

NILTON JUNIOR – TECLADO

GUSTAVO BRODINHO – CONTRABAIXO

ARISON MARTINS – BATERIA

SAMUCA DO ACORDEON - ACORDEON

PREMIAÇÃO

3º LUGAR

MELHOR INTÉRPRETE - JEAN KIRCHOFF

 EM TI

(Diego Muller, Piero Ereno)

Olhei em ti – primavera – alva flor nos vendavais:
Algo de raiz estanque, recaindo a um nunca mais!...
Sorrisos de encantar cenas, luzeiros em cada olhar,
Mirada que prendeu os sonhos que não querem regressar!

Segui em ti – calmaria – rio manso que escorre ao léu...
Alma de encontrar guarida, cabelos da cor do mel!...
Quimeras redesenhadas nos rumos de uma poesia,
Rancho novo (quincha e barro) pros meus abrigos de “um dia”!

Sonhei em ti – tempestades – vento e mormaços na pele;
Calor me aquecendo os rumos, por mais que o tempo enregele!
Algo de buçal trançado sobre os descasos de um potro...
Um abraço que espelhado busca os braços de um outro!

Busquei em ti – corredores – ganhar o mundo por conta...
Descobrir entre as quimeras o que a tua voz não conta!...
Cerca que envolve meus passos, mas direciona meu prumo
Um tanto de sombra mansa... aguada... e, de novo, rumo!

Vivi em ti – temporário – cativo de um sonho eterno;
Enquanto duraram os giros do mundo que almejei terno...
E assim meu amor constante vencendo o tempo insistente,
Renovou destino e estrada: em ti quis morar pra sempre!



SONHO EM FLOR

TÍTULO
SONHO EM FLOR
COMPOSITORES
LETRA
FELIPE ÁLVARES
MÚSICA
JORGE FREITAS
INTÉRPRETE
JORGE FREITAS
RITMO
CHAMAMÉ
CD/LP
1ª GALPONEIRA DE BAGÉ
FESTIVAL
1ª GALPONEIRA DE BAGÉ
DECLAMADOR

AMADRINHADOR

PREMIAÇÕES
1º LUGAR


SONHO EM FLOR
(Felipe Álvares, Jorge Freitas)

Com cheiro de primavera
O teu perfume me enfeitiçou
Quando encontrei teu sorriso
Plantei o sonho do nosso amor

Canteiros pela janela
Pra cultivar este sonho em flor
Deixando a vida mais bela
Com mais pureza, poesia e cor

Semeei no jardim de inverno
Uma esperança que floresceu
Regando o meu sentimento
A flor dos olhos me apareceu

Chegou pra enfeitar a casa
Iluminar os caminhos meus
O sonho pedia vaza
E veio brotando nos braços teus

Com a flor do chamamé
Eu perfumo essa canção
Num aroma que me invade
Aflorando a emoção

E um buquê do mesmo pé
Entreguei pra solidão
Quando o brilho dos teus olhos
Encontrou o meu coração

E a cada dia que passa
Tenho mais flores pra ti entregar
Essências de campo e mato
E outras verdades do meu cantar

Buscando a felicidade
Hoje sei que o sonho encontrou lugar
E assim cresceu sem saudade
Com flor e luz pra desabrochar


**Colaboração – Canal do Roos

O CANTO QUE VEM DE TI

TÍTULO
O CANTO QUE VEM DE TI
COMPOSITORES
LETRA
LEANDRO LUIGGI
MÚSICA
CLARISSE BUENO
INTÉRPRETE
CLARISSE BUENO
RITMO
CHAMAMÉ
CD/LP
07º ACAMPAMENTO DA ARTE GAÚCHA
FESTIVAL
07º ACAMPAMENTO DA ARTE GAÚCHA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
1º LUGAR

O CANTO QUE VEM DE TI
(Clarisse Bueno, Leandro Luiggi)

Cruzando os vales do pensamento
Gira o mundo nos meus sonhos
Andando de pago em pago
Os meus risos os meus prantos
No meu rosto cicatrizes,
Mas também muita alegria
De quem acha alguma coisa
Pra poder lutar na vida

Se agarre mano velho
Em algo que valha a pena
Veja a volta desta terra
A fartura e a grandeza
São águas lindas e calmas
Mas que choram com certeza
Procurando um ombro amigo
Pra mostrar sua beleza.

O canto que vem de ti
Encanta meu coração
Renova meus sentimentos
Me faz lembrar da emoção
O canto que vem de ti
Fez brilhar nos olhos meus
Quando da primeira vez
Banhei-me nos braços seus

O canto que vem de ti
Encanta meu coração
Renova meus sentimentos
Me faz lembrar da emoção
O canto que vem de ti
Traz a mim esta canção
O embalo junto as ondas
É minha eterna paixão


ÁGUA BENTA

TÍTULO
ÁGUA BENTA
COMPOSITORES
LETRA
HERMETO SILVA
MÚSICA
CLEBER JORGE SOARES
JORGE LUÍS DARDE RIBEIRO
INTÉRPRETE
GRUPO MAS BAH
RITMO
CHAMAMÉ
CD/LP
1º UNIMED DA CANÇÃO NATIVA
FESTIVAL
1º UNIMED DA CANÇÃO NATIVA
DECLAMADOR
AMADRINHADOR
PREMIAÇÕES
2º LUGAR

ÁGUA BENTA
(Hermeto Silva, Cleber Soares, Jorge Luís Darde Ribeiro)

A chuva é saudade por Pedro chorada,
Tingindo de negro o céu antes azul,
“Agôa” a esperança na terra molhada
E emponcha de paz estes ranchos do sul.

O rancho é saudade pra quem vai embora,
Com chuva nos olhos, de poncho e chapéu,
Se chama Saudade a esperança que chora,
Se chama Esperança um pedido pra o céu.

Por isso te peço, São Pedro, que as mágoas
Que embarram as almas se esvaiam nas águas,
Que benzem de paz as sementes do chão.

E tragas de volta nos sóis veraneiros
Os sonhos que um dia fugiram, ligeiros,
Deixando tapera este meu coração.


COMO SE FOSSE CAMPO

Título
COMO SE FOSSE CAMPO
Compositores
LETRA
LOURDES HELENA MATOS
MÚSICA
CARLOS RODRIGUES
Intérprete
CARLOS RODRIGUES
Ritmo
CHAMAMÉ
CD/LP
2º BICUÍRA DA CANÇÃO NATIVA
Festival
2º BICUÍRA DA CANÇÃO NATIVA
Declamador

Amadrinhador

Premiações
MÚSICA MAIS POPULAR

COMO SE FOSSE CAMPO
(Lourdes Helena Matos, Carlos Rodrigues)

Sou parte do sul, raiz nesta terra
E a prosa de tarde no galpão sagrado
A doma do potro que rasga a coxilha
Eu sou o manancial pra sede do gado

A prenda que espera pelo seu peão
O cerne da aurora luzindo horizonte
A sombra da tarde na velha figueira
A tropa silente que vem em reponte

No cheiro do mate, na paz desse pampa
E no quero-quero que cuida a cancela
Minha alma existe como se fosse campo
Semente brotada pra ser sentinela

O coração farrapo que bate em meu peito
Que nos traz de volta um tempo de glória
Que faz desse homem razão de seu rumo
E assim escrevendo a nossa história

Amar essa terra e dela ser parte
E eternizar deixando sua casta
E como me disse um dia o poeta
Eu sou um gaúcho e isso me basta



CALOS NÃO CALAM A FOME

Título
CALOS NÃO CALAM A FOME
Compositores
LETRA
CARLOS ROBERTO HAHN
MÚSICA
LEONARDO CHARRUA
Intérprete
LEONARDO CHARRUA
Ritmo
CHAMAMMÉ
CD/LP
11ª COXILHA NEGRA
Festival
11ª COXILHA NEGRA
Declamador

Amadrinhador

Premiações
1º LUGAR – LINHA NATIVISTA

CALOS NÃO CALAM A FOME
(Carlos Roberto Hahn, Leonardo Charrua)

Numa ronda calada,
Na calada da noite, calou-se um coração.
Mas o que cala mais fundo
É um mundo de calos que assombram suas mãos.

O que sonha esse homem de vãs esperanças plantadas no chão,
Ao compor sua vida na pauta de sonhos que aos poucos se vão?

O que ganha esse homem que irriga searas com água e suor,
Se só crescem caúnas na messe da sina de seu dissabor?

O que resta a esse homem além de lamentos e alguns poucos pilas?
Num restante de vida, é mais um que se perde na poeira das vilas.

O que sente esse homem que planta nas mesas farturas de pão?
É o joio do trigo que sequer tem abrigo em nossa gratidão.

O que busca esse pai que iludido se atrai pelos falsos brilhos,
Se os calos das mãos não calam a fome de seus próprios filhos?

O que resta a esse homem além de lamentos e alguns poucos pilas?
Num restante de vida, é mais um que se perde na poeira das vilas.

O que sente esse homem que planta nas mesas farturas de pão?
É o joio do trigo que sequer tem abrigo em nossa gratidão.

O que busca esse pai que iludido se atrai pelos falsos brilhos,
Se os calos das mãos não calam a fome de seus próprios filhos?

O que sonha esse homem...
O que ganha esse homem...
O que resta a esse homem...
O que sente esse homem...
O que busca esse pai?